Em meu último post falei sobre os 5 erros mais perigosos a serem evitados no momento de realizar o planejamento orçamentário do setor de Engenharia Clínica.
Hoje meu objetivo é te dar alguns insights e mostrar boas práticas no momento de criá-lo.
Então, vamos lá!
Pauta da reunião: “Elaboração do planejamento orçamentário de 2020”.
Esse é sempre um momento de muita expectativa, não é mesmo?
É o momento em que você, como responsável pelo setor, coloca na ponta do lápis (ou na planilha) tudo que deseja adquirir, sejam novos equipamentos, padrões, internalizar novos serviços, aumentar o corpo técnico, treinamento, software para gerenciamento, entre outros.
Mas como fazer isso de forma assertiva e que esteja condizente com os objetivos da instituição? E como ponderar o que realmente vale a pena inserir? Em que devemos nos basear?
Pois bem…
no decorrer desse conteúdo iremos dar algumas dicas valiosas para que a construção do seu planejamento seja um sucesso.
Vamos começar pelo começo…
Qual é o melhor momento para dar início?
Isso pode variar de instituição para instituição, mas o ideal é que seja no máximo entre outubro e novembro (esperamos que não coincida com as auditorias), pois é a partir dessas informações que se dará início ao planejamento estratégico junto aos outros setores.
Além disso, terá tempo hábil para adequações e revisões, caso seja necessário.
Bacana! E por onde começo?
Para que você faça uma boa projeção, é muito importante entender o passado. Pensando nisso, é preciso levantar e analisar os dados do período anterior correspondente.
Para realizar o mapeamento dos custos, é indicado que comece dos menores processos até os maiores. Entrarão no levantamento os custos com materiais e insumos, custo de contratos com fornecedores, capacitação e treinamento, pessoal e outros diversos pontos.
Sabemos que a lista é extensa, por isso a importância de utilizar uma ferramenta.
Dados em mãos, o que faço com eles?
Agora chegou o momento de projetar o próximo ano, levando em consideração os dados obtidos e as metas de crescimento da instituição.
É muito importante que todos os setores estejam caminhando juntos. É necessário mapear se haverá aumento de leitos, se serão construídas outras unidades, pois tudo isso impactará na projeção, além de reajustes em contratos, índices de mercado, que provocará aumento de preços em equipamentos, peças e serviços.
Diante disso, percebemos que os objetivos da instituição afetará diretamente o seu planejamento, por isso mantenha-se atualizado para que não ocorra nenhuma surpresa.
Orçamento aprovado!
Bom…
Após aprovação, é hora de colocar o seu plano em prática. Sabemos que essa aplicação não é tão simples no dia-a-dia, mas o ideal é que crie mecanismos para acompanhar e controlar como está sendo a execução do que foi planejado.
Claro que, ao longo do ano, ele pode e deve ser revisto como forma de melhoria, mas o interessante é que não saia muito do acordado para não impactar nos objetivos do hospital.