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Gestão de equipamentos hospitalares para pequenos hospitais

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Equipamentos hospitalares são tecnologias em saúde responsáveis pelo diagnóstico, tratamento, reabilitação e assistência clínica de qualidade ao paciente. Porém, para que todo o parque tecnológico funcione oportunamente, é importante desenvolver ferramentas eficientes de gestão.

A gestão de equipamentos hospitalares tem por objetivos elaborar atividades que atendam às conformidades da legislação, garantindo vida útil das tecnologias, além de assegurar o bem-estar do paciente. Para isso, o responsável pelo setor de equipamentos elabora o plano de gestão, documento em que constam todas as etapas a serem desenvolvidas para alcançar a excelência dos serviços clínicos.

Devido à complexidade dessas tarefas e o reduzido número de funcionários em um hospital de pequeno porte, é desafiador manter uma assistência clínica de qualidade e a estabilidade financeira da instituição.

Por isso, selecionamos a seguir três recomendações sobre gestão de equipamentos para os diretores de pequenos hospitais. Acompanhe!

1. Realize treinamentos constantes

Parece clichê, mas o treinamento da equipe em hospitais menores é de fundamental importância se comparado aos estabelecimentos de grande porte. Como em hospitais menores não é comum o serviço de engenharia clínica, é importante que os funcionários saibam reconhecer quando um equipamento necessita de manutenção preventiva ou corretiva.

É possível realizar os serviços mais básicos, tais comFEquio levantamento das informações sobre o parque tecnológico. Porém, os serviços de calibração, mensuração da funcionalidade do equipamento, reformas para instalação de tecnologias, entre outros, necessitam de pessoal qualificado.

Além disso, a infraestrutura existente nesses hospitais para execução de serviços de manutenção e reparo de peças não conseguirá resolver os problemas mais complexos.

Por isso, cabe aos gestores treinar os funcionários para solicitar reparos das empresas terceirizadas tão logo detectem um problema.

2. Estabeleça parcerias com outros hospitais

As parcerias entre as instituições hospitalares é uma proposta vantajosa para ambas as partes. Os gestores dos hospitais de pequeno porte podem firmar parcerias para utilização dos equipamentos hospitalares de outra instituição.

As parcerias devem ser formalizadas em contrato, constando o equipamento que será utilizado, responsabilidades dos envolvidos, custos gerados e outras informações pertinentes à situação. Exemplo: um tomógrafo poderá ser reservado para os pacientes encaminhados pelos hospitais de pequeno porte nos dias em que não houver procedimentos agendados nos grandes hospitais.

Assim, é possível otimizar a utilização das tecnologias, gerando rotatividade e produtividade dos serviços e atendimento integral aos pacientes que necessitam.

3. Considere a terceirização de serviços

A terceirização para atendimento das demandas relacionadas a equipamentos hospitalares tem sido uma solução para reduzir os custos de um hospital de pequeno porte.

Os serviços de engenharia clínica poderão ser realizados por uma equipe capacitada que atenderá todas as demandas relacionadas à funcionalidade dos equipamentos. Essas empresas elaborarão um plano de manutenção corretiva e preditiva, além de realizarem outras atividades clínicas pertinentes.

Para esses hospitais, essa é uma excelente oportunidade, pois reduz os custos de manter um setor de manutenção de forma precária e formaliza a situação em contrato de prestação de serviços, para atender às necessidades institucionais.

Os equipamentos hospitalares, quando bem aproveitados, propiciam atendimento à exigência sanitária, confiabilidade e segurança aos pacientes. Para garantir esses pilares em hospitais de pequeno porte, é importante implantar estratégias que ajudarão a manter a qualidade da assistência ao paciente sem onerar demasiadamente os custos da instituição.

Gestão eficiente

Sabemos que gerenciar um hospital e os equipamentos médicos que o compõem não é uma tarefa fácil. Por isso, é importante compreender todos os aspectos envolvidos no processo, bem como antecipar ações que permitam sair à frente e manter a excelência na administração hospitalar. Você pode conferir nesse artigo 5 dicas essenciais para a gestão do engenheiro clínico! 

Agora que leu nossas orientações, comece a implantá-las o quanto antes! Tem alguma dúvida? Deixe seu comentário abaixo.

Thiago Bajur

Thiago Bajur

Thiago Bajur é co-fundador da Arkmeds. Escreveu um livro aos 11 anos de idade, o Zot. Estudou Engenharia de Sistemas Médicos na OVGU, Magdeburg Alemanha. Desenvolveu o primeiro analisador de segurança elétrica automático do Brasil. Já foi Juiz na German RoboCup, maior evento de Robótica do mundo. É Apaixonado por inovação e quer transformar a forma como é vista a Engenharia Clínica.
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