A gestão de equipamentos hospitalares envolve o planejamento e a organização de materiais e instrumentos necessários ao desenvolvimento dos serviços de saúde, a fim de que as instituições possam prestar serviços de forma satisfatória. Uma correta administração de recursos contribui para uma infraestrutura substancial ao desenvolvimento das funções das empresas de saúde junto aos clientes e pacientes. Mas o que acontece quando há uma má coordenação desses processos?
As unidades hospitalares já são, por si só, muito complexas para administrar, devido às atividades que possuem processos bastante distintos entre si. Conheça agora 3 prejuízos da má gestão de equipamentos hospitalares:
1) Falta de manutenção dos equipamentos e de material hospitalar
O conceito de materiais hospitalares refere-se desde os bens de consumo diário até os equipamentos de uso permanente.
Os problemas mais destacados de uma má gestão de equipamentos são o mau uso dos mesmos, a falta de manutenção preventiva e a demora de conserto, quando o reparo acontece somente quando uma ferramenta já não tem mais condições de ser utilizada. Tudo isso afeta diretamente a qualidade dos serviços prestados.
A falta de informatização também é outro fator que causa prejuízos à eficácia das atividades, pois a realização de tarefas de forma manual ainda é responsável por muitos erros, desperdício e falta de controle do fluxo de materiais.
Outro erro comum é esquecer da calibração. Verificar a situação dos equipamentos e garantir que eles estão em um bom estado de uso é essencial para prevenir falhas. Se você ainda não leu nosso artigo sobre a importância de fazer calibração com frequência, confira aqui.
É importante também que os profissionais de saúde tenham conhecimentos técnicos e das normas operacionais dos equipamentos, visto que eles são essenciais no seu processo de trabalho e poderão afetar diretamente a qualidade do atendimento.
2) Materiais de má qualidade
Para que um material seja considerado de qualidade, é preciso que seja testado por meio de processos de alto padrão, com características que sejam capazes de atender às necessidades mais importantes do cliente, o que nem sempre ocorre.
O serviço público acredita que o maior problema na questão da qualidade é falta de dinheiro, porém, na realidade, a escassez e o sucateamento dos materiais hospitalares, juntamente com a sua utilização indevida por profissionais mal treinados, são o que realmente interfere na qualidade dos serviços prestados.
Para que haja uma correta administração dos recursos públicos e uma melhor gestão de equipamentos hospitalares, a área administrativa deve dar suporte no sentido de controlar os custos e as atividades de um hospital, evitando assim desperdícios.
3) Ausência de envolvimento profissional na gestão de material médico-hospitalar
Os profissionais de saúde, em especial a equipe de enfermagem, devem estar mais envolvidos na gestão do material hospitalar, pois a falta de engajamento contribui para que esses profissionais se tornem mais passivos em relação a essa necessidade.
Há uma grande falta de percepção por parte dos profissionais de saúde de que eles são também responsáveis pelo processo de seleção, escolha e compra de materiais, pela maneira de armazená-los, o controle e eficácia de determinado produto após adquirido, entre outros processos.
Capacitar os profissionais de saúde para lidar com a gestão dos equipamentos hospitalares prepara-os para que sejam mais comprometidos com o processo de gerenciamento como um todo. Além disso, ajuda a demonstrar qualidades como: inovação, intuição e criatividade, entre outras que serão de grande ajuda no desenvolvimento de sua profissão, seja em hospitais, seja em unidades básicas de atendimento.
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Gostei a minha duvida foi esclarecido. O artigo esta muito claro e perceptivel